terça-feira, 29 de setembro de 2020

de sorriso em sorriso...



canto a ventura da esperança 
que inda me cabe, 
mesmo que nos meus olhos 
passe um ribeiro de incertezas, 
derrama-se no peito a ternura,
e a saudade é ramagem embaciada 
onde também mora a brisa e a frescura
do vento, 
e até meu destino atento 
olha-me na corrida que faço com brio 
mesmo que ao redor dos olhos, 
leve sombras do estio. 

perdi os lírios do rosto, 
na vida atrás de mim, 
na abulia da espera, 
                                                                no sonho que se esfumou, 
                                                                ainda assim,  de rosto invernal,
                                                                e sombrio desdobro um sorriso, sonho e sorrio...
  natalia nuno
 rosafogo

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