sábado, 22 de maio de 2010

ESPERA AMOR















ESPERA  AMOR

Perco-me no abismo do teu olhar
Morrem flores neste entardecer
Perde-se Vida num constante acenar
Mas a esperança volta sempre a florescer.
O tempo é como rapaz novo, a correr
Torna minha solidão ainda maior
Já nem o corpo me quer obedecer
Resta o tempo de lembrarmos amor.

Perco coisas que aprendi a amar
O tempo é colete de forças que me põe à prova
Que me aperta sem cessar
Mas deixa ainda no meu peito uma emoção nova.

Perco-me no abismo do teu olhar
Olhas-me de medo de me ver cair
Hesitante de palavras mas com vontade de gritar
ESPERA AMOR... a noite mansa que há-de vir!?
E assim foi sempre entre o deitar e o dormir
A nossa festa com brilho e chama
Esquecidos do tempo do porvir
É nesta hora que a gente sempre se ama.


natalia nuno
rosafogo

terça-feira, 18 de maio de 2010

SONHO OU PESADELO?















SONHO OU PESADELO?


Desenlaça-se da tua a minha mão
Ficam para trás os sorrisos
A dor chega ao coração
A saudade vem sem avisos.

Desfazem-se os ùltimos abraços
A despedida é lenta e dolorosa
Já ao longe ouço passos
O gemido duma alma silenciosa.
Sufocam-se os gestos
Ao rubro emoções
Só nos sobram restos
Prevejo angústias e provações.

Olho os retratos a sépia de outrora
Recordo momentos p'la vida fora
E a vida a nos deixar, bem chegando a hora.

Pesadelo, que me castiga com maldade
Ou sonho onde desfolho lembrança!?
À minha alma chega o bálsamo da saudade
Enquanto me debruço na janela da infancia.
Uma gota de àgua faz transbordar
Uma nuvem cinzenta do meu interior
E as minhas faces ela vem regar
Levando-me ao meu infantil frescor.



Não sei do meu tecto,
do meu chão
O meu silêncio é tudo o que sei
Nem onde perdi afectos,
onde tenho o coração
Sei apenas da saudade, esta que guardei.

natalia nuno
rosafogo


As fotos postas são minhas, tiradas
por mim é outro dos meus passatempos.

domingo, 16 de maio de 2010

Comentário















Rosa


Deixa que o nosso comentário seja este pequeno poema, que com o maior apreço te dedicamos




Rosafogo deixa que te cante
E te coloque em justo pedestal
Segue a tua rota sempre avante
Jorrar teus versos em manancial

Ler-te será sempre um privilégio
Honra que não cabe a qualquer
Escutar teus versos sortilégio
Clamando voz divina de mulher


Que o teu verbo nunca perca o vigor
Fiel aos cânones da tradição
Seres poeta é ostentares bela flor
Livre curso dando à tua inspiração


Olema /Antonius


Resolvi trazer este comentário que os Poetas amigos  fizeram ao meu poema »Na calada da noite» no
Luso Poemas, achei dum carinho tão grande,  de que me orgulho tanto, que não resisti a trazê-lo para
fazer parte da minha caminhada poética, aqui neste meu espaço.


natalia nuno
rosafogo




Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=132536#ixzz0o8SC6Wns

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