quinta-feira, 2 de junho de 2011

POEMA Á TRISTEZA



Anda a tristeza em mim triste
Sem saber o que fazer
Não a quero, mas insiste
Quer-me ela tão bem querer
Anda perdida na garganta
Dentro de mim atormentada
Ora chora, ora canta
É grito, raiva ou é nada!

Tristeza que me pertence
Que reclama noite e dia
Que às vezes já me vence
E eu a desprendo em Poesia.
E quando surge a alegria
O meu rosto não se entrega
Que importa a trégua dum dia
Se a tristeza não se nega?

Sempre recorda o ciúme
E com raiva sempre inventa
E deixa dor e queixume
Ainda quando se ausenta.

natalia nuno
rosafogo
imagem-blog para decoupage

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