sábado, 15 de janeiro de 2011

ABALADA...ABALEI!













ABALADA...ABALEI!

Abalei da minha aldeia
Para o Mundo desconhecido
Com um pequeno pé de meia
Eu, uma menina pequena
Que mal havia nascido.

Na pequena povoação
Começei a minha luta
Entreguei-me de coração
Fiz-me gente, fiquei adulta
E assim saí do meu chão.

Abalei cheia de esperança
Levando comigo saudade
De deixar lá a criança
E toda a minha mocidade
Levando tudo na lembrança.

O mundo me seduziu então
Mas onde ficou aquele sabor?
É meu sopro de inspiração
Um gosto de lágrimas, amor!
Inscrito em meu coração.

É grande a rececptividade
E um comovido afecto eterno
Terra da minha naturalidade
A recordo neste Inverno
Terra minha que saudade!

Traço sumáriamente o passado
História que a mim mesma conto
No coração trago guardado
E no pensamento tudo pronto
Pra lembrar esse tempo recuado.

natalia nuno
rosafogo

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