segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

















FALA-ME ASSIM DEVAGAR


 
Fala-me assim devagar...
Que as tuas palavras sejam como rio
Vem, retorna ao teu lugar
Aquecendo meu coração frio.
Fala-me assim devagar...
Com palavras que já não se usam
Que sejam pombos a revoar
Traz-me sonhos que não recusam
Na casa do meu corpo entrar.

Fala-me assim devagar...
Dá-me o abraço que me escapa,
eu espero,
O beijo que se quer esquivar
Nada quero perder, nada quero.
Fala-me assim devagar...
Palavras doces como dantes
Dá tu um nome a este amar!?
Diz...diz que somos amantes.

Fala-me assim devagar...
Diz em que tempo, em que grito!?
Em que chão, em que cidade
Ou se no teu corpo eu habito!?
Nesta hora da saudade.

Que recordações p'ra recordar?!
Acorda-me o corpo, adormecido!
Já não sei quem sou
Nem onde estou.
Levo este doer, ferido,
Sem saber pra onde vou.



natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

FlorAlpina disse...

Olá Natália,
A falar devagar, é que a gente se entende!

Bjs dos Alpes

orvalhos poesia disse...

É verdade amiga, estas coisas do coração na minha idade, já têm que ser ditas com calma.

Beijinho Florzinha
grata poe teres vindo

BOM NATAL amiga.