contam-se os dias que faltam, e um desgarrador silêncio é inimigo, algo anda sempre em sobressalto, calo as palavras que mais amo e consinto que a alma entristeça...vou cedendo os sonhos, como uma mão que diz adeus na despedida, salva-me talvez a esperança e até essa às vezes se nega...mas acalmo os rumores que separam metades do meu corpo, perco-me nas sombras dos meus olhos e vivo um labirinto de memórias, enquanto o relógio continua a pulsar com uma fúria que não termina...
nnuno
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