quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

quase o final do caminhar...



as memórias quase sem regresso, são como rosas de outono a desfolhar, lembram caminhos percorridos, por vezes são como rios de esquecimento, mas quando surgem vêm devagarinho, são pedaços de mel que adoçam o coração, ou fazem pernoitar a ternurenta saudade, aquela que faz tremer por dentro... há memórias que rodopiam nos meus dedos mas ficam silenciosas nas palavras que não escrevo, são chão movediço, trazem vestígios d'amor, deixam os olhos húmidos...assim nesta cinzenta manhã acordaram meu coração, são tudo o que arde em mim...são neblina rendilhada a remendar  os meus dias, quando falta a inspiração...

nnuno

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