palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
domingo, 17 de fevereiro de 2013
SAUDADE ONDE ME FAÇO CAIS
Saudade onde me faço cais
Naufraga vou rasgando as madrugadas
Em busca de mim naquilo que sou
Pedaço de sonho que a vida enclausurou
No repicar do sinos, tristes badaladas.
Papoilas, malmequeres, pessoas amadas,
O rio entre margens e o tempo voou
Só memórias restam do quanto se amou
Como bagas de suor em lágrimas mudadas.
Fiz-me peregrina do espaço sideral
Amazona do futuro a chamar-me lancinante
Viandante das estrelas e do nunca mais
E as palavras que me restam são o sal
Com que tempero a vida a cada instante
Oh, saudade onde me faço cais!
Em 17.fev.2013, pelas 23h00
PC
SONETO que me foi dedicado pelo Poeta e amigo Paulo César, a quem agradeço o carinho.
Amei o soneto, está maravilhoso, genial, é assim como um pedaço de mim, ou melhor dizendo nele me revejo
por inteiro.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário