quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Esqueci-te




































esqueci-te, não por vontade
foi a razão a conselheira,
mas não morreu a saudade
que ingrata aparece ligeira.
tudo o que vive se sente
e este amor é chama acesa
é um sol forte e ardente
esquecer-te não me permito,
tenho a certeza.

me dói ainda esta dor
que tanto arde e me queima
indiferença é sentimento
esmagador
passa o tempo e a memória teima.
esqueci-te, não por vontade
mas não morre esta saudade.

vou-te dizer ao meu modo,
estou presa a ti e ao passado
no mesmo anseio somos um todo
meu peito contra o teu apertado.
esqueci-te mas fica perto de mim,
é essa a minha vontade
e se não morreu a saudade?
mais triste é viver assim...

natalia nuno
rosafogo
ima.net

O personagem não é o autor, é apenas criação
(eu lírico).

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