terça-feira, 10 de julho de 2012

NA ROTA DA VIDA


Não sei se suba se desça
Fico entre dois caminhos
Até que um deles esqueça,
E dele esqueça os espinhos.
Barco aberto à tempestade
Sem saber o lado pra onde vai
Sem ter força nem vontade
À noite na saudade cai.

A vida é uma ilusão
E o tempo tem limite
Estrada na minha imaginação
E o ocaso não há quem evite
Chegar mais além,
É arranjar asas para mais um dia
Só Deus sabe e mais ninguém
Se a vida é longa e a morte arredia.

Meu coração continua a aventura
A bater arrisca sem parar
Como se fora um jogo que há muito dura
E que ele faz questão de ganhar.

natalia nuno
rosafogo
imagem da net

Tenho alguns poemas guardados, que nunca postei, por não lhes achar qualidade, mas de vez em
quando arrisco colocar um. Este aqui é de 2001, também não gosto de modificar, porque ao escrevê-los os sinto assim, a maneira como nos sentimos face ao que escrevemos depende do momento, então o deixo consoante o criei.






3 comentários:

Beijaflor disse...

Olá Natália

A vida, será sempre um sobe e desce
Sempre a correr num vai vem constante
Sabendo que nem sempre o sol aquece
E que tudo se desmorona num instante!

Mas nada nos deve fazer parar
Olhando sempre bem em frente
Mas só quem a vida souber amar
E que nunca será alheia, a mente!

É preciso afastar os medos
Não crer na falta de sorte
Não fazer da vida degredo
E ficar á espera da morte!

Todos um dia morreremos
Não importa da forma que for
Mas até lá todos deveremos
De semear e espalhar amor!

Beijo

Pétala

orvalhos poesia disse...

Querido amigo

Não é fácil encarar o futuro, mas importa sim, viver e aproveitar o presente.
Sou um pouco péssimista. e com o avançar no tempo, me tornei ainda pior, mas a Poesia e os amigos vão tornando meu dia a dia melhor.

Gostei muito da tua poesia, sempre bem construída. Bem hajas.

Beijos, fica bem.

Beijaflor disse...

Olá Natália

Então, que desânimo é esse? Já te disse que sou de natureza rebelde, não me conformo com muito do que vai por esta sociedade cruel. Para mim não existem más disposições. Eu é que determino se quero andar bem ou mal disposto. Mas como má disposição não se dá comigo, opto sempre pela boa disposição. Como é possível? Determino á mente o que deve fazer, não a deixo em roda livre ao sabor daquilo que ela quer!
O que escrevo pode não ser grande coisa, mas sai como água a correr nos rios!
Vamos a escrever coisas mais alegres, porque tristezas não pagam dividas. Caso contrário, não precisariam da malfadada troika!!!! Looool

Beijo

Pétala