
Louca... louca queria ser!
Rio que desliza rumo
ao mar,
fluir indiferente, sem cessar
Esquecer,
o futuro inverno cinzento,
esquecer meu desalento.
Meus olhos são rios nascendo,
e nem sei porque choram!
Talvez porque se estão perdendo
dos teus, que tanto os namoram.
Tão triste porquê, não sei!
O que procuro também não
Tantas horas já passei
Sem saber porque razão.
O tempo me foge e se perde
A galope sobre meu rosto
Que já foi seara verde
E também luar de Agosto.
Solta-se a lua sobre as águas
Em meus olhos faz remoinho
A sombra das minhas mágoas
Se estende p'lo caminho.
E já o mundo amanhece
Nas fronteiras do meu sonho
Logo o corpo padece
Nem ouve o que lhe proponho.
Nas minhas mãos nostalgias
Trago no peito ameaças
Neste amor terna me querias!
Ternura há quando me abraças.
Ergo-me de fronte ao céu
Nas minhas mãos as esperanças
Minha alma trago ao léu
Na memória as lembranças.
Corre depressa meu sangue
no coração a arder,
numa rajada de chamas.
Louca... louca queria ser
AMOR quando me amas!
rosafogo
natalia nuno
imagens retiradas do blog imagens para decoupage
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