terça-feira, 10 de maio de 2011

PASSIVIDADE



Empurra as nuvens o vento
Também as tristezas afugento
Saboreio o último resto com suavidade,
Deste Outono da saudade.
Nesta calma entre flores e aromas
Recordo palavras ditas
Nos meus olhos ainda sintomas
De lágrimas aflitas.

Ouço dos pássaros, incessante piar
Silenciosos pombos cinzentos
Liberto-me de pensamentos
Deixo o Sol se afugentar.

Sonho, sonho com felicidade
que nunca senti,
Outros momentos sonho que a perdi.
Ingenuidade! Saudade!
Sinto-me pela vida atraída
Faço regressão à infância
E meu coração com tanta vida vivida
Bate, bate como se fosse criança.

Hoje sinto-me seara à mercê do vento
E canto, canto sem um lamento.

rosafogo
natalia nuno

1 comentário:

orvalhos poesia disse...

Obrigada pelo carinho, e pela visita.

Beijinho