
Empurra as nuvens o vento
Também as tristezas afugento
Saboreio o último resto com suavidade,
Deste Outono da saudade.
Nesta calma entre flores e aromas
Recordo palavras ditas
Nos meus olhos ainda sintomas
De lágrimas aflitas.
Ouço dos pássaros, incessante piar
Silenciosos pombos cinzentos
Liberto-me de pensamentos
Deixo o Sol se afugentar.
Sonho, sonho com felicidade
que nunca senti,
Outros momentos sonho que a perdi.
Ingenuidade! Saudade!
Sinto-me pela vida atraída
Faço regressão à infância
E meu coração com tanta vida vivida
Bate, bate como se fosse criança.
Hoje sinto-me seara à mercê do vento
E canto, canto sem um lamento.
rosafogo
natalia nuno
1 comentário:
Obrigada pelo carinho, e pela visita.
Beijinho
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