
Meu sangue é vermelho e inunda
O rosto que já não conhece
Na minha alma abunda
Uma chama oculta, dor que transaparece.
Vou passando p'la areia lisa
Já sem palavras me afasto
É o tempo que minha alma pisa
Neste rasto de pisadas me gasto.
Deixo-me beijar pelo friagem da brisa,
Carregada de sal, dos anos vividos,
É minha alma, quem o tempo pisa...
Assim se vão quebrando meus sentidos.
Jazem mortos,
o tempo os levou p'la mão
Devorou-os sem se afastar um passo
Vermelho é o sangue
do meu coração
Meus passos sumiram com a rebentação
Acabou meu dia,
já à noite me abraço.
natalia nuno
rosafogo
imagem retirada-blog de imagens para
decoupage
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