palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
quinta-feira, 3 de março de 2011
DEIXEI-ME A SONHAR
Deixei-me transportar
Aos dias do passado
Deixei-me a sonhar.
Minha alegria ficou triste
Entrei com cuidado
Mas lá já nada existe.
Só o rio continua a cantar
O salgueiro chora sobre ele
a mágoa.
O velho moinho continua a andar
E o ceu azul espelha-se na água.
Já o forno não coze o pão
E a velha mercearia?
Pobre do meu coração
Sofre a tristeza e a alegria.
Hoje não lavo no rio
Nem ponho a cantara à cabeça
Minha vida por um fio
Já nem há quem me conheça.
Molham-se me os olhos
Com esta saudade que me domina
Lembro a menina do vestido aos folhos
Lembro, lembro sempre essa menina.
rosafogo
natalia nuno
imagem retirada do blog-imagens para decoupage
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos.
Beijo e bom fim de semana.
Sonhar é um previlégio, que ainda nos vai sendo concedido.
Grata pela visita, tudo bom para ti.
Enviar um comentário