terça-feira, 5 de outubro de 2010

RENTE À ESPERANÇA













RENTE À ESPERANÇA

Há vozes que falam nestas minhas linhas
Vozes que fizeram parte da minha vida
Que falam ainda das saudades minhas
Duma maneira desabrida.
Minha voz só... é pequena e silenciosa
E quando grita?!
Grita queixosa!

Como água gélida dum rio
Em direcção à foz
Segue minha vida assim, já sem voz.
Desfaleço com um pobre lírio
Com a esperança já puída
A saudade é minha companheira
Junta-se a mim já crescida
Suspirando na minha alma inteira.

Mas porque sou eu tão tenaz?
Sinto um mundo a bater-me no peito
Nem eu sei, mas tanto faz!
Fincarei pé, é este o meu jeito.
Deixem-me passar que sou rio
Deixem-me, que quero ser livre
Sinto que ainda sou força, também frio
E a esperança em mim ainda sobrevive.



rosabrava





2 comentários:

Anónimo disse...

De esquecer que um dia eu tive dor e agonia!

Perpetuando sempre esse amor na mente!...

Betânia Uchôa


Saudações Poéticas! Beijos no coração!!M@ria

orvalhos poesia disse...

Obrigada Maria, sempre se passa um mau bocado quando menos se espera, mas a vida sempre se vai recompondo haja vontade para superar as dificuldadea.

beijinho linda.
natalia