quinta-feira, 6 de maio de 2010

APETECE-ME CHORAR!








Apetece-me chorar
De repente apetece-me chorar
P'lo meu futuro sombrio
Pelos meus sonhos enterrados
Mas, retenho lágrimas e sorrio
Sorrio, sorrisos desesperados.
Não páro de me atormentar
Olho a noite que se esgueira
Apetece-me chorar
Esquecer este correr de dias
 não há maneira.

Dobro do pensamento a esquina
Surge à minha beira a saudade
Saudade de mim, enquanto menina
Recordo, Deus faz-me essa vontade
Vivo a recordar é minha sina.

Há dias e dias.Voltarei a ver mais um?
Tenho medo! Há momentos que sei de tudo
Sei que sonhos, não haverá mais nenhum!?
Estranha esta Vida, já não me iludo.
Apetece-me chorar
De repente, apetece-me chorar

Estendo-me na cama, vestida
Pensar?
Em quê? Para quê?!
Só meu coração é que não vê
Que não há contrapartida
Recusa-se a morrer
Mesmo não tendo nada a perder.
Prende-se à Vida!

natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

João Videira Santos disse...

A introspecção às duvidas nas perguntas que diàriamente fazemos ao silêncio que nos assola...

Interessante.

orvalhos poesia disse...

Grata pela visita.
Restarão sempre dúvidas.
O importante é procurarmos o equilíbrio e
seguirmos em frente.

abraço