sábado, 13 de agosto de 2016

amor saudade...


já não tenho mais palavras para dar-te. guardei-as nos teus olhos como se as sepultasse, para escrever mais tarde um poema que me amasse, me fizesse sentir viva, me falasse a tua língua e não esquecesse de me deixar ao teu beijo cativa...amor perfeito este que trago a latejar no peito, como uma festa de estio, amor que é rio, e é ponte que atravessa meu horizonte, tempestade e serenidade... amor que é saudade!

natalia nuno
rosafogo

3 comentários:

Unknown disse...

Gostei imenso!Escrever o amor, é extremamente difícil,e infelizmente é por aí que todos começam, como se fosse fácil e bastasse uns "clichés" para ser um piema de amor.A forma elegante como "fala" de amor é bela e ficamos presos à escrita. Creio que o primeiro poema de amor se afastou um pouco desta sua característica de encanto. Mas sou suspeita, pois não é o meu conteúdo de eleição, todavia as suas palavras de amor, transportam-nos para mundis quase platónicos vestidos da singeleza das roupagens pueris.
Natália, não necessita de palavras de outrém. Sabe escrever e fá-lo muito bem.Deve continuar a integrar Colectâneas, mas penso que voltar a escrever livros de autor é o seu caminho.Merece-o seguramente!!! Beijinhos amigos.

Unknown disse...

Gostei imenso!Escrever o amor, é extremamente difícil,e infelizmente é por aí que todos começam, como se fosse fácil e bastasse uns "clichés" para ser um piema de amor.A forma elegante como "fala" de amor é bela e ficamos presos à escrita. Creio que o primeiro poema de amor se afastou um pouco desta sua característica de encanto. Mas sou suspeita, pois não é o meu conteúdo de eleição, todavia as suas palavras de amor, transportam-nos para mundis quase platónicos vestidos da singeleza das roupagens pueris.
Natália, não necessita de palavras de outrém. Sabe escrever e fá-lo muito bem.Deve continuar a integrar Colectâneas, mas penso que voltar a escrever livros de autor é o seu caminho.Merece-o seguramente!!! Beijinhos amigos.

orvalhos poesia disse...

O meu tema preferido é a saudade, chamam-me os amigos «a poeta da saudade», porém de quando em quando escrevo também sobre o amor duma forma subtil, pois estou de acordo, não é um tema fácil e é regularmente mal tratado por aí. Quanto a livros entrei já em quatro dezenas de colectâneas, e editei três livros, um chama-se «Pesa-me a Alma» outro «A Melodia do Tempo» e outro editado na Universidade da Roménia a convite dum Prof.e Jornalista de lá, em português e romeno e chama-se «Moldura da Saudade», e em romeno «Margini de dor», colaborei também na revista romena Orizont Literar Contemporan... e cansei amiga, já tive outros convites mas rejeitei sempre, a idade não perdoa e escrever é a única coisa que não me cansa mas depois todo o restante trabalho para editar é cansativo... além disso eu adoro viajar assim como meu marido, e saímos imenso.

Fico muito grata Susana
um beijinho, tudo bom para si.