quinta-feira, 21 de março de 2013

haverá pássaro e flor...


lanço os anos ao esquecimento
deixo-me como a água errante
que segue perdida
cujo destino é desvravar
caminho
que a levará ao mar...
vivo a minha hora
aqui e agora
meu tempo sempre principia
já com séculos de nostalgia,
hoje brota prodigioso
e eu o acolho gota a gota
e a minha memória é
como uma gaivota
voando na ilusão
de manter a harmonia
em meu coração.

soalheiros estão os trigais
como o encanto da vida
ao passado volto uma vez mais
dou à saudade guarida.

e haverá pássaro, flor,
e do vento rumor
que isso não pode morrer!
serei a chama da distância
que me queima o coração,
e este sonho que é ilusão
o elo  entre o presente e o
passado.
o pensamento recriado,
cada palavra novo caminho,
semeando sementes de carinho
e sempre na incerteza
serei  tudo o que sou sem ser,
na surpresa de ver
o sonho dia após dia renascer.

natalia nuno
rosafogo
imag.net

vou deixar um comentário do meu amigoPoeta Pétala, lindo de mais para permanecer escondido.
BloggerPÈTALA disse...

Olá Natália

Que o sonho nunca desapareça
Segura sempre no coração a flor
Para que nada na vida esmoreça
E continue a transbordar de amor!

Os pássaros farão seus ninhos
Sempre em todas as primaveras
Fontes de inspiração e carinhos
Como são tuas lindas, quimeras!

És como um rio que se lhe não conhece a foz! Mas é bom navegar nele, apreciar as flores aquáticas e das suas margens que são de uma beleza sem fim!
Beijo
Pétala
João
 
Grata João


2 comentários:

Beijaflor disse...


Olá Natália

Que o sonho nunca desapareça
Segura sempre no coração a flor
Para que nada na vida esmoreça
E continue a transbordar de amor!

Os pássaros farão seus ninhos
Sempre em todas as primaveras
Fontes de inspiração e carinhos
Como são tuas lindas, quimeras!

És como um rio que se lhe não conhece a foz! Mas é bom navegar nele, apreciar as flores aquáticas e das suas margens que são de uma beleza sem fim!
Beijo
Pétala
João


orvalhos poesia disse...

Fico comovida, se achas beleza no que escrevo, que hei-de eu dizer também de ti?
Não consigo estar sem escrever, tem muito a ver com ansiedade, estou sempre na dúvida se deixarei tudo escrito, tudo aquilo que tenho vontade, dias há em que me apetece desistir, outros então necessito, escreveria de noite e de dia.
Falta-me um pouquinho de tempo para ler o que tenho escrito, creio que haverá certas coisas que precisam de levar um jeito, mas teria que parare acho que nunca vou conseguir.

Obrigada João mais uma vez, por me dares um pouco do teu tempo e atenção.

Beijinho