sexta-feira, 4 de maio de 2012

AVALANCHE DE SONHOS
















Acabam-se os dias...
Sem perguntas nem respostas
Esvoaça meu olhar na vastidão
Perdi as alegrias, e o tempo
ofuscou minha memória,
nas minhas costas.
Escorregando como gelo no coração.
Agora nada espero, nem procuro
Poucas palavras e só hesitação,
para dizer no futuro.
Inquebrantável minha fé
Mas nada permanece como é!
E é grande o meu anseio
Invento sonhos até,
que a morte se meta de permeio.

Em meus ouvidos cresce a surdez
Como que a vida a querer fugir
Os olhos queimados de vez
Ante o nada de sentir.

Os dias vão rodando em si mesmo
Enquanto sou apenas um instante
Meus pensamentos a esmo
Proliferam inquietantes.
As incertezas, as dúvidas, e
tudo o que sonhei.
A vida asfixia, silencia.
Até minha voz calei!

A presença do incerto me envolve
Me traz na obscuridade
Já a juventude ninguém me devolve
No meu dia a dia só a saudade,,,

rosafogo
natalia nuno





2 comentários:

Unknown disse...

Bonito.

Beijo.

orvalhos poesia disse...

Fico muito grata pela tua visita.

Beijo e bom fim de semana.