terça-feira, 10 de abril de 2012

VENTURA INVISÍVEL













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Abarco na memória os dias vividos
Uns de vida intensa,
já outros perdidos...esvaídos,
fracassados e de solidão imensa.
Mas uma ventura me chega ao peito
Mesmo entrando em mim o cansaço
Nem tudo perece e deste jeito
Vou lembrando,
nosso tempo passo a passo.

Há um sentimento de gratidão
E a solidão se esfria!
Agradeço a Deus com todo o coração,
ter teus olhos e amor por companhia.
Sinto que meu rosto se apaga,
mas a luz continua em nós.
Minha memória se alaga
Soa como rumor
agora, a minha voz.

A vida se vai cumprindo,
neste tempo que está a morrer.
Nosso olhar é como um beijo
de amor, que gota a gota
ainda deixa seu aroma numa
lágrima escorrer.

Abarco todos os dias vividos
Contemplo a terra e o firmamento
E os meus sonhos são mais nítidos
Maior a beleza da vida, menor o sofrimento.
Será fictícia esta felicidade?
Ou ventura guardada no coração?
Ou apenas a saudade!?
Fantasia...ou invenção!?

natalia nuno
 rosafogo

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