
Renasce a vida no olhar
Palavras não conseguem dizer
Deste meu deslumbrar
Deste meu divagar
Que o olhar diz sem querer.
Abro asas à imaginação
Ideias que vêm e vão
Todas com a cor verde da esperança
Com seu quê de tempos ídos
Lá ao longe a criança
de cabelos desprendidos.
Mas o outono chega cedo
Fico à espera nem sei de quê
Minha alma é desasssosego
E o futuro já se antevê.
Minha boca canta minha alma chora
Meus olhos são berço de embalar
a lágrima que neles mora
num amargo insinuar.
natalia nuno
rosafogo
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