palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
ROMEIRO
Desfolham os meus dias
em pétalas fugazes
Passo-os à espera de nadas
Talvez surjam da infância as fadas
Capazes...
De acender à vida estrelas
de luz enfeitiçada.
Vislumbres brancos, doces do alvor
ou
alvorada!
Urdindo um futuro diferente.
Para que então possa crer
Que a vida? Ainda está
à minha frente.
Nesta viagem sem regresso
A vida rápido foge
E eu romeiro a atravesso.
Minhas órbitas são sulcos sem água
Hoje...deixai-me dormir com minha mágoa.
Deixai-me gritar ao vento
Que o jogo da vida é duro
Deixai-me dormir no escuro,
atrás da memória escondida.
Escondida da própria morte e do tempo
Que o mais certo?
é a despedida.
por perto.
rosafogo
natalia nuno
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1 comentário:
Todos somos romeiros do tempo que passa.
Tu descreveste poéticamente essa romagem da
e na vida.
Sempre de parabéns mana.
Beijinhos
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