quarta-feira, 13 de abril de 2011

POEMA DE AMOR



A velocidade do vento traz o odor
Que chega a mim puro e leve
Na recordação do nosso amor
Ainda a memória se atreve.
Um perfume, um sabor
Um momento vivido
Que é presente, foi passado
Tempo puro, eterno, querido
Tempo de todos os sentidos
Ao amor dedicado.

O tempo tenta abalar a solidez
Como se já tivesse triunfado
Mas ainda não chegou a vez
Nosso amor é sólido e perpetuado.

Pelo Sol iluminado
Sem qualquer vestígio de treva
E tanto o nosso cuidado
Não venha a morte e se atreva.
A frescura primaveril passou
Sobra uma agradável loucura
E a saudade que ficou
Nos corações com ternura.

natalia nuno
rosafogo

4 comentários:

Célia Gil disse...

O amor é mesmo assim, não há um tempo próprio para amar e essa "agradável loucura que ficou" é extremamente importante!

orvalhos poesia disse...

É sim amiga...
«É amar assim perdidamente», estamos sempre tentando criar um espaço de paz e harmonia.

Beijinho grata pela visita.

FlorAlpina disse...

Olá Natália,
Gostei deste seu poema de amor!

Bjs dos Alpes

orvalhos poesia disse...

Obrigada Florzinha, beijinho.