domingo, 16 de janeiro de 2011

UM POUCO SEM NORTE














UM POUCO SEM NORTE

Que sentido faz tudo isto?
Suspendo minha respiração
Não vou chorar
Aperto os lábios e com sorte
Talvez não!
Sinto-me desiludida
Um pouco sem norte!
Talvez de loucura acometida
Sou Poeta, vivo e sonho de outra maneira
Com palavras penso tudo conseguir
À poesia me dedico por inteira.
Esqueço a dor, deixando até de a sentir.

Às vezes me sinto ameaçada
Não me obriguem a calar
Que a vida segue em debandada
E por aqui não quer parar.
A melancolia cola-se à vida
Se choro de noite, sorrio de dia
Aguardo a sentença temida.
Dum relógio perfeito que me vigia.

A palavra hoje me queima
E meu coração sem respostas
É o  meu sentir que teima
Que ao tempo vire as costas.
A ilusão é o bálsamo que me anima
Deixa-me voar como ave sem paradeiro
À palavra tenho estima,
É ela o meu bem derradeiro.

rosafogo
natalia nuno

2 comentários:

Amizade / Amistad disse...

Cara amiga

Temos o prazer de convidar-te para comemorar connosco, a partir de hoje e durante três dias, o aniversário do nosso blog.

A festa ocorrerá no nosso Farol.

Contamos com a tua presença.

Um grande abraço

Argos, Tétis e Poseidón

P.S. Como prova do carinho, apoio e amizade que sempre recebemos de ti, gostaríamos que aceitasses e levasses para o teu blog o selo comemorativo do 2º aniversário do nosso “Um Farol Chamado Amizade”.

orvalhos poesia disse...

Obrigado, meus parabéns.
Beijinho