sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TAL COMO FÉNIX


TAL COMO FÈNIX
Perseguem-me sonhos que invento
Abrem-me portas para um prado verde
Persegue-me o tempo e o esquecimento
Sou sombra de negridão que na noite se perde.
A luz do dia partiu, se escondeu.
E eu sou uma história, uma lenda
No tempo remoto que não aconteceu
Que outro dia que venha, desvenda.

Arranco  meus suspiros das funduras
Dessa lenda que alguém ouvirá falar
Atravesso a vida sempre às escuras
Desenho em mim asas mas não sei voar.

Levo na memória como abrir a porta
E a palavra Poesia, faço dela a chave
E vou pela sombra, sou sombra quase morta
Meto-me no meu casulo, renasço nova ave.

rosafogo
natalia nuno

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