terça-feira, 1 de outubro de 2024

solidão...


esta solidão, obstinada e fria
faz-se convidada dia a dia
parece disposta a tudo,
deixa-me com sentimento estranho
enche-me os olhos de água
e saudades sem tamanho
morrendo a cada momento
- de mágoa

teimosa solidão que nunca me
abandona
que se funde nas minhas horas
e tenaz me aprisiona
cava a sombra dos meus olhos
sinto-a na minha respiração
dou-me conta dos seus intuitos
perversos
impõe a dor nos meus versos

é labirinto na minha mente ferida
onde não existe agora mais
- que saudade!
e um relógio sem ponteiros
que esqueceu tempo e idade

só um tanto d' amor e riso restaram
e a poesia que me dá a mão
e arrepia meu corpo de paixão
por ela.

natalia nuno
imagem pinterest










2 comentários:

Roselia Bezerra disse...

"A poesia que me dá a mão
e arrepia meu corpo de paixão
por ela.:

Olá, querida amiga Natália!
Assim acontece.
Ela é nossa melhor amiga.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos

orvalhos poesia disse...

Grata querida Roselia. Bom dia para ti, sê feliz. Beijinho