tal como uma criança que se inebria
eu sinto, sinto meu coração a bater!
o corpo se entrega à dança, rodopia
neste amor, quero deixar-me morrer
intacta, tão grande é minha saudade
tanto quanto o céu entre as estrelas...
jorra o sol bem no coração da tarde
pinta-me o rosto em sombrias aguarelas
sem tempo, sem limite e nem medida
meu temperamento é agora de paixão
olho o negro da noite... negro carvão
embebeda-me de promessas a vida
q' importa ter mais ou menos idade?
se sou Poeta e dou a mão à saudade.
natalia nuno
rosafogo
2 comentários:
Eu adoro sonetos. Me fascina a elegância desta modalidade poética. O teu soneto ficou um luxo puro. Lindo. Bjs
Não são fáceis amiga, e eu não arrisco muito, de quando em quando um me surge, mas tal como tu adoro sonetos.Agradeço a tua visita querida Edith. Boa semana.
Beijinho
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