
Ninguém pode conter meu pensamento
A mim o futuro me angústia!
Deixem-me só
com meu mundo me contento
Deixem-me viver por mais um dia!
Não me façam engolir o que não quero
Trago a garganta apertada em nós.
Só da poesia refúgio espero!
Trago a dor de viver,
e amargura na voz.
Trago raiva e amor em mim
Toco a terra que me viu nascer
Sofro com o murchar do alecrim
Que nas brumas de Outono está a morrer.
Jamais se explica o que se sente
A vida é casa onde ando perdida
Onde soluçam as alegrias da gente
Mais dia menos dia de tudo esquecida.
natalia nuno
rosafogo
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