quarta-feira, 14 de setembro de 2011

AUSENTE DA REALIDADE





Fico a escutar o vento
A decifrar a ausência da dor
neste momento.
Outras vezes tão forte!
No meu corpo... sem fim.
Neste curso das horas
Esqueço a morte...
E a escuridão em meu coração,
sem norte,
dentro de mim.

Tudo o que não foi
o que não chegou a ser
ainda dói!
Como se surgisse o medo de viver.

Minha alma é jardim
onde a recordação vive.
No coração
sempre um toque de inquietação
Morta estive!
Ausente da realidade
Na lonjura,
só eu e a saudade!

rosafogo
natalia nuno

Poema escrito 09/09/2011
 SANTORINI





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