
Lembranças loucuras minhas
Memórias deste meu Outono
O mundo onde me abandono
Memórias traços de andorinhas.
Vão e vêem como os medos!
Como luz que se abre p'la manhã
Cascatas que meus olhos bebem
Da varanda dos arvoredos.
Tudo o que a mente
Presencia e imagina
Do quanto ainda tem presente,
da saudade de menina.
Vou desdobrando palavras
Com o tremor do vento
E há estevas que florescem bravas
Ao pulsar do Verão,
sem um lamento.
Enquanto, se lamenta meu coração.
Estou ficando demente
Chega a mim o aroma da infância
Na montanha a memória o sente.
A tristeza abre portas por entre a folhagem
E a criança é já miragem.
Dói-me a nostalgia
O tempo avança vorazmente
Cada pedra cai sobre o meu dia
E eu amo cada dia perdidamente.
natalia nuno
rosafogo
GERÊS, 25/06/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário