romper este silêncio
esta incomparável solidão
deixar de sentir do tempo,
o esmagamento,
ouvir o rumor da folhagem
o pensamento
serenar
e à vida retornar!
hoje a vontade cede e precipita-se
como um vendaval,
e cai-me na alma
uma chuva torrencial
vai enchendo meus rios
há séculos esquecidos
encerrados na água,
em ribeiros de desvios,
de sonhos empobrecidos
num recanto solitário dum jardim
emaranhado de sombras
escrevi este poema
só para mim!
natalia nuno
imagem pinterest
Sem comentários:
Enviar um comentário