terça-feira, 17 de dezembro de 2024

um não sei quê...

 um não sei quê
que me faz lembrar
e neste desabafo que ninguém lê

deixo-me ir devagar,
- sem apressar!

a desvendar
este mistério que há em mim,
e ao mesmo tempo sentir assim,

o tempo corre
tenho dias que vivo
como quem morre

uma mão cheia de nada
bons momentos e de bem querer?
já nada volta a ser

agora, nenhum sonho é meu
e um não sei quê
que me faz lembrar
que meu céu empobreceu
trago pensamentos a fervilhar

cansada da jornada,
mas minhas mãos, são ainda
alvorada!
e a ti que me lês
não me perguntes os porquês,

há muito para dizer deste meu viver.

natalia nuno

3 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Boa tardinha de Paz, querida amiga Natália!
Eu sempre leio a amiga e não tem como entender a dor alheia... só sentir junto (compaixão).
Seus poemas são belos e me identifico com suas mensagens.
Tenha dias pré nayakinis abençoados!
Beijinhos

orvalhos poesia disse...

Olá querida Roselia, meu tempo vem a ser cada vez menos para me dedicar à poesia, os filhos quando adoecem tiram-nos a vontade de tudo e a aproximação das Festas, também não me ajuda, mas sou resiliente e vou conseguir escrever, mais alguma poesia. Obrigada por me leres, desejo-te Boas Festas, um Santo Natal. Um grande beijinho

Gracita disse...

Querida Natália
Um Ano Novo vai começar.
Serão 366 dias com novas oportunidades.
Então ouse... mude... estabeleça metas...mas não faça promessas!
Viva intensamente cada dia! Escreva uma nova história...
E nela eternize somente os bons momentos...aqueles repletos de felicidade.
Se as lágrimas vierem turvar seus olhos receba-as como uma bênção purificadora.
Que a paz e o amor reinem absolutos em sua vida. Seja muito feliz em 2025
Beijinhos