um não sei quê
que me faz lembrar
deixo-me ir devagar,
- sem apressar!
a desvendar
este mistério que há em mim,
e ao mesmo tempo sentir assim,
o tempo corre
tenho dias que vivo
como quem morre
uma mão cheia de nada
bons momentos e de bem querer?
já nada volta a ser
agora, nenhum sonho é meu
e um não sei quê
que me faz lembrar
que meu céu empobreceu
trago pensamentos a fervilhar
cansada da jornada,
mas minhas mãos, são ainda
alvorada!
e a ti que me lês
não me perguntes os porquês,
há muito para dizer deste meu viver.
natalia nuno
2 comentários:
Boa tardinha de Paz, querida amiga Natália!
Eu sempre leio a amiga e não tem como entender a dor alheia... só sentir junto (compaixão).
Seus poemas são belos e me identifico com suas mensagens.
Tenha dias pré nayakinis abençoados!
Beijinhos
Olá querida Roselia, meu tempo vem a ser cada vez menos para me dedicar à poesia, os filhos quando adoecem tiram-nos a vontade de tudo e a aproximação das Festas, também não me ajuda, mas sou resiliente e vou conseguir escrever, mais alguma poesia. Obrigada por me leres, desejo-te Boas Festas, um Santo Natal. Um grande beijinho
Enviar um comentário