segunda-feira, 28 de março de 2016

deitei-me à estrada...



habitarão lembranças em mim,
até chegar meu próprio fim
sem saber nunca quando parar
umas perto,
outras nas sombras a agonizar...
deito-me à estrada nos ramos da noite
os sonhos vão-se amontoando
não ouso palavras,
estrelas urdem o futuro
e eu sonhando, o caminho é duro
mas o desejo  arde até ao delírio
e como ave embriagada,
como estrela alumiada
com o olhar procuro
o amor, que minha alma quer
e o coração solicita.

dos meus olhos tranquilos
se apodera o verde da terra
ficam seara onde o vento ondula
o silêncio se impõe
e a vida dispõe...
quem inventou a ternura
aquele rio de amor vivido
até à loucura?
as nossas vozes derretidas, a entrega, a paixão
é agora o fermento e o pão
o fogo da felicidade
que hoje me trouxe a saudade...


natalia nuno










4 comentários:

rosa-branca disse...

Olá amiga Natália, maravilhoso poema de amor e saudade, que amei demais. Beijos com carinho

orvalhos poesia disse...

Olá amiga, tudo bem contigo? Mas que surpresa, agradeço a leitura e apreço...desejo que estejas bem.Beijinho

Gracita disse...

Querida Natália
Amor, paixão e saudade. Um trio fabuloso neste seu poema soberbo minha amiga
Um deleite! Amei!
Uma semana linda
Beijos

orvalhos poesia disse...

E eu adoro a tua visita, querida amiga, fico sempre de sorriso no rosto quando por aqui venho encontrar-te, acontece assim quando sinto que nos queremos bem de verdade, gosto muito de ti Gracita, dou graças a Deus porque quem fica, comigo são sempre pessoas generosas e de muito valor.

Beijinho amiga fica bem