sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

AO RIO ALMONDA E À MINHA ALDEIA



Rio debruado de salgueiros
e perfumado com aroma dos loureiros
As  águas manta de sussurros
Avencas juntinho aos muros...
E p'las margens, das flores os cheiros
.Cantico de rouxinol soltavas
Na banda-de-além, ternos suspiros
Numa roda viva andavas
Como andorinhas nos seus giros.

Meus belos olhos rasgava
Nesse pequeno mundo de nascença
Agora minha memória o afaga
É o meu sentir, minha crença.

Deixa-me debruar a nada esta sede
de ti
Deixa-me lembrar o verde
que no olhar não perdi.
Deixa-me ficar no tempo morno
Que seja a minha compensação
E se um dia houver retorno
Que seja levar-te no coração.
O príncipio foste, lugar donde parti...
o final serás o lugar para chegar!
Se o tempo me tirou de ti?
O tempo me fará voltar.

Reina no coração a juventude
Na alma a saudade
Nas águas do teu açude
Gritaremos rumo à imortalidade.

rosafogo
natalia nuno

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