quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CANTIGA AO LUAR

Ludivine Corominas-oi-

(POEMA  QUE ESCREVI HÁ BONS ANOS ATRÁS)
20/06/1987
Há fotos de antanho
De mim, de toda a gente
Duma saudade sem tamanho
Duma dor que se sente.
E lá bem no alto
O luar e as estrelas
E no mar sem sobressalto
Avisto barquinhos à vela.
Aqui bem perto a solidão
Sento-me no alto da ribanceira
Deixo sofrer o coração,
de saudade até que Deus queira.
Tempos de amargor
Agora subi ao alto do monte
Matar a sede de amor
Com a água da fresca fonte.
Ó luar que estás tão só!
Pousado no alto da montanha
Desaperta da tristeza o nó
Tristeza que me acompanha.
Ó luar me estende a mão
Diz ao vento que vá embora
Trago nos olhos a solidão
Do amor que perdi outrora.
Olha bem a tempestade,
que vai dentro do meu ser,
Leva contigo a saudade
Que anda em mim a padecer.


rosafogo
natalia nuno
imagem do blog imagens para decoupage.

2 comentários:

Leonor C.. disse...

Quem dera que ele levasse também a minha!....

Bjs.

orvalhos poesia disse...

Oi Leonor, quase me apanhavas por aqui, não percas a esperança, nós somos dum tempo que nos faz caminhar sem desanimar, não parece mas somos fortes.
Aprfoveito para te desejar um Ano Novo cheiinho de venturas.

Beijinho grande.
(estou na aldeia à lareira, mas hoje esteve um dia de sol).