sábado, 22 de outubro de 2011

Acendo
...............................
........................................................................o céu
..................................................com o teu coração e uma flor bem não
...............se sente nos teus lábios

.levei mais os teus olhos que os meus e só
não te vi ao longe: fui eu sentar-te, fui só eu
sentar-te ao fundo do espelho a desfolhar os
pardais; quando por aí não andas o vento põe-
se a desenhar as árvores e um lago começa
com outro para que o vejas; na tua sala, nesta
sala apanho os teus vestidos no sol, os pentes,
as lágrimas; e à tarde, o que eu tinha, o vento;
o que pedes vem de longe, fazes-me as rosas
e o sol pelos rins na outra sala dos livros e o
que vem é chuva: dizem-me, sempre os teus
olhos e na espuma da tua voz eu sento-me
depois; as flores, apenas as tuas, voam dos
ramos e com elas a tua mão ao levar o mar,
tão só o mar, como um Novembro de mãos
adiadas sobre a terra; a chuva volta e as suas
mãos eram de um menino com um cisne; não
leves as minhas mãos que se escondem nas
tuas; acredita num rio até que ele nos saía da
alma e de noite em noite leva até à
janela o mar com o café que
hei-de pedir-te depois
entre a digestão
dos ombros
e o Céu

MEU
Amor



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ESTE POEMA FOI-ME DEDICADO PELO POETA TRIGO, uma surpresa no Luso Poemas que me
enche de orgulho. Fico grata ao Poeta amigo.

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