terça-feira, 18 de março de 2025

o céu visto da minha janela...



Todo o dia o Sol se despede da minha janela para uma longa viagem deixa rastos de saudade, como se fossem velas acesas quando me disponho a pôr a mesa, e assim se repete quase todos os dias do ano, sempre preciso e contido este nosso encontro. Regressam do fundo da memória, outros pôr do Sol, e a desesperança penetra solitária em mim, com vontade de durar. Fico pespontando sonhos e a esperança veste-se de menina, e traz com ela um aroma familiar que ainda me sustenta com seu calor. E todos os momentos absurdos caem em meu esquecimento.


natalia nuno

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