segunda-feira, 27 de junho de 2022

digo-te adeus...



trago um sonho fechado na mão,
que é motivo para alegrar o coração,
enquanto fecho as pálpebras para sossegar o sono,
julgo-me adormecida na ternura, e no enleio,
desse amor que faz estremecer minhas entranhas
que se enreda como roseiras silvestres
que incendeia a minha pele,
como um sol que desce  sobre mim
amor demónio, que faz de mim criatura tremente
desfaleço como os lírios sem água
permanece em mim a mágoa
digo-te adeus
o tempo destrói...a saudade dói!

natalia nuno
imagem pinterest

1 comentário:

Roselia Bezerra disse...

julgo-me adormecida na ternura, e no enleio,
desse amor que faz estremecer minhas entranhas
que se enreda como roseiras silvestres

Boa tarde de paz, querida amiga Natália!
Cada sensação bonita enleva meu 💙 ao ler seus poemas.
Doce poetisa de entranha.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno