segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

cativa...



meus versos trazem palavras de sol
às vezes são nevões de pavor
tempestade que me leva à obscuridade
onde só se ouve o sopro e o rumor
que ainda sinto e é saudade
meus versos são um mundo de palavras
despidas de perfeição
todos eles de efémera glória
sonham ser palavras de eleição
sementes criadas ao crepúsculo
quando o sol guarda a mantilha
e aparece a lua e brilha
hora das recordações, das emoções
carregadas de doçuras
meus versos são inventário
de lamentações...
são rajadas de vento por entre as urzes
do meu pensamento
escadarias que me levam ao infinito
relâmpagos que me rasgam a mão
o grito que me sai, a ferida, a respiração
a obsessão...
meus versos são furor nascido em mim
quando escrevo sinto-me livre
enquanto houver vida vai ser assim
assim, até ao fim...

natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

Beijaflor disse...

Olá Natália

Tuas palavras serão sempre o que quiseres! E elas querem transmitir sempre belos hinos á vida, á poesia! Passar aqui é sair sempre mais rico! E nada melhor que a riqueza da poesia!

Vamos a caminhar sempre em frente! O que está para trás é só para retirar aquilo que boas recordações deixou!

Espero eu estejas bem assim como os teus.

Beijos

orvalhos poesia disse...

Olá João
Tudo bem contigo? Estou em dívida para contigo, mas logo, logo vou ao teu blog...vamos mesmo caminhando e o caminho por vezes não é fácil, eu agora estou bem obrigada pela preocupação, agradeço muito as tuas palavras que como sempre são um prazer receber e meditar sobre elas...já te tenho dito que retiro delas sempre um pouco de alento e por isso te sou muito grata.

Um beijinho da amiga
natalia nuno