sexta-feira, 22 de novembro de 2013

deixa que te lembre das rosas


 
 
DEIXA QUE TE LEMBRE DAS ROSAS

 

Deixa que te fale da minha emoção

Que te lembre das rosas

do enamoramento

Das tuas mãos inquietas de paixão,

dos orgasmos soltos a cada momento.

Do despudor de para ti me desnudar

Deixa que a memória não nos deixe jamais

E  o amor ainda traga algo por desvendar

Que seja assim sem mais nem mais

Abrem-se sulcos no rosto

O tempo acumula-se amadurecido

O olhar tem o brilho sereno

do sol-posto,

vive de sonhos o coração,

e o tempo vangloria-se campeão.

Secaram dos olhos os mares

Andam lágrimas a esconder-se,

e o verde a perder-se

Tempo de mim esquecido

Labirinto onde vagueio

Deixa que o sonho ainda faça sentido

Que o doce escorre do meu peito cheio

Não deixes o silêncio criar raízes

Deixa que seja ainda tua rubra flor

Não me acordes, sejamos felizes

E assim sobrevivemos amor.

 

Gerês,  21/07/2012

4 comentários:

Manuel Pintor disse...

há sempre algo mais para desvendar
sobre vivendo
no despudor das flores!

orvalhos poesia disse...

Verdade amigo a natureza nos inspira e nos surpreende, surpresa foi também a tua visita, bem hajas..

meu abraço de amizade.

Beijaflor disse...

Olá Natália

Sempre gratificante lembrar as rosas
P’la sua beleza e significado que tem
Suas pétalas perfumadas e formosas
Dão vida a coração que lhe quer bem!

Quem se enamora das rosas
Não mais é capaz de esquecer
Sobre elas faz voar seus amores
Acabando por marcar seu viver!…

A dádiva da natureza fez soar seu eco em teu coração! A beleza das palavras embrenhadas na tua beleza interior fez transbordar essa alma em hinos de sublimes melodias! A essência das rosas do teu coração serão sempre fragrâncias de fazer extasiar!

Obrigado amiga por este momento de, rara beleza!

Beijo

João

orvalhos poesia disse...

Eu é que agradeço o carinho com que falas dos meus versos que apesar de singelos, conseguem penetrar no teu coração sensível de quem mais os lê...e, eu fico feliz.

A natureza é uma fonte de inspiração, quando estou p'la aldeia a escrita me sai naturalmente, por que tudo o que me rodeia faz parte da minha essência, e à memória logo as lembranças afluem, ás vezes penso que já escrevi tudo, mas há sempre uma misteriosa vontade que surge espontaneamente e me leva a continuar.

Vou deixando alguns poemas, outros vão ficando em arquivo, o medo é de me tornar repetitiva.

Então João mais uma vez grata pela tua amizade e também pela visita que eu amei.

Bjinhos.