quinta-feira, 2 de agosto de 2012

MEU RIBATEJO






Está o sol a descoberto
Semeia pedaços dourados
No coração um deserto
E eu pouso  o cansaço nos olhos
fechados.
E a vida corre....
Enquanto os pensamentos são gigantes
ensurdecedores na minha cabeça
Comsomem-me por instantes
até que adormeça.
Dias de sol, dias de marfim
Passa a brisa quase imóvel por mim.

E a campina de verdes e azulados
De pranto orvalhada
De silêncios afogados
Meu amor por ti terra amada
Teu rio correndo vai uma eternidade
Meus olhos tremendo de eterna saudade.

Resta-me a palavra para te saudar
Hei-de cantar-te meu Ribatejo
Até meus dedos rasgar
É o que mais quero e desejo.
Neste tempo de esperanças e de fracassos
Estendo-te os braços
Antes que seja tarde
Antes...que a morte me prive
desta liberdade.

rosafogo
natalia nuno
imagem da net

poema com algum tempo

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