
Quebram-se meus braços
Que fazer agora?
Será que é hora,
de parar meus passos,
ou ainda há tempo de verter
uma lágrima e enxugar o rosto?
Ainda me sinto a erguer
Com chama e com furor
E lágrima que se perder?
Será uma só, uma, orfã e por amor.
Resta-me a palavra
Tudo o resto deu em nada!
Em mim só a saudade lavra
no peito uma alegria desmesurada.
Não troco minha vida por nenhuma
Nem sonhos, nem esperanças,
não troco, não!
O sol nasce ainda na minha mão,
E a alma vagueia por aí como pluma.
A vida que quebrou meus braços
Foi mãe e madrasta
Deixou-me andar de pés descalços
Mas, traz-me sempre um novo dia
e isso me basta.
natalia nuno
rosafogo
imagem retirada do blog imagens para decoupage
2 comentários:
Lindo.
Beijo e bom fim de semana.
Obrigada Manuel, tudo bom para ti.
beijo.
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