sexta-feira, 30 de abril de 2010

minhas penas...

Tarde pesada e nevoenta

As arvores parecem flutuar no Céu.

Já o tempo que há-de vir?

Curta estrada representa.

Já tudo é triste, tanto quanto eu.

Coaxanm as rãs na ribeira

Entristecem as manhãs geadas

Fica a vida sem eira nem beira

Minhas esperanças do avesso viradas.



Pássaros se escondem no arvoredo

Mais um dia o mundo velho a ruir

Meu olhar triste se deixa quedo

Finjo não ver nem sentir

Já é chegado o fim do dia

Não ouço mais das rãs o coaxar

Tomou conta de mim a nostalgia

Da vida vem o tempo se apossar.



Das horas que lamentamos

Umas duram muito, ou então?!

Duram pouco mais que nada

Dormem os pássaros nos ramos

Coaxam as rãs de aflição

Sigo ao peso dos anos vergada.

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