sexta-feira, 18 de maio de 2012

TRAGO NA MÃO UM ROUXINOL



Quero aguardar o dia que se avizinha
A única porta para mim aberta
Com as mãos molhadas de ternura
e sonhos que a vida ainda em mim desperta.
Despeço-me desta noite deserta
Que me deixou o sonho destroçado
Quero mais um instante para amar
Voltar a ter-te a meu lado.

Trago na mão um rouxinol
Que canta a tristeza e a alegria
E nos olhos cresce um girassol
Lembrando-me que amanhã é
outro dia.

Esta viagem já me tolhe
os gestos e os pensamentos
Não há chuva miúda que não molhe
Nem vidas sem sofrimentos.
É breve o tempo que nos resta
Nada o faz adiar
Daí a saudade é o que resta
Para a solidão enfrentar.

Chega a madrugada soalheira
Cantam os pássaros aos milhões
E a vida vai pregando sua rasteira
Com ela levando-nos os corações.

rosafogo
natalia nuno
imagem da net






3 comentários:

Leonor C.. disse...

Estas letras são horríveis de entender!

Leonor C.. disse...

Agora entendi como isto funciona!

orvalhos poesia disse...

Também tenho alguma dificuldade quando comento Leonor, mas não sei mudar isto, percebo pouco destas coisas.

Bj, obrigada p'la visita