
Saudade...
Cheia de ilusões se foi
a Mocidade!
A vida é marcha que não pára
E a gente sente a saudade
Como ferida que não sára.
Velhice,
pobre mendiga andrajosa,
de olhos desassombrados,
passos espezinhados
e a mente já vagarosa.
Saudade...
leva a vida aos ombros,
e o pesar a pesar
no olhar,
já sem assombros.
Leva tudo de roldão
Mas a saudade da mocidade é que não.
Não, não morre...
Á mercê leva um restinho de
paixão.
Porquê lhe quero tanto?
Porquê se ergue no coração
esta saudade como torre?
Porque a saudade da saudade
me traz o encanto,
De quando me abria em flor.
Saudade...
Pudesse ao alvorecer
a claridade
adormecer o pranto!
Cantaria com beleza a saudade,
da Mocidade o encanto.
natalia nuno
rosafogo
imagem retirada do blog imagens para decoupage.
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