terça-feira, 19 de março de 2019

quis o destino...



quando a alegria me era presente
e o silêncio não era de arrepiar
a vida era sonho e de contente
os meus olhos aos teus a felicidade
 íam buscar
quis o destino a tal sorte
que eu ingénua borboleta a ti me entregasse
nada mais há para lembrar que me conforte
que este sonho belo, que não deixo desfazer
e com ternura nos teus braços
me deixo ainda envolver

dentro dos meus olhos o teu olhar
onde cintilam desejos
e este sonho que contigo criei
e que é imenso como o mar.
sinto-te quando estou longe de ti
minhas palavras ficam orfãs
como se o tempo fugisse em delírio
a maior saudade que já vivi
a de não poder estar contigo,
e assim a vida foi crescendo
entre rajadas de vento e mel quente
e hoje sinto de novo,
a sabedoria do teu corpo no meu
o ardor fragrante que inda volta
como uma quimera, a todo o instante.

natalia nuno
rosaofgo





2 comentários:

Gracita disse...

Sempre dorida a saudade que maltrata o coração
Poema lindíssimo, querida Natália
beijinhos

orvalhos poesia disse...

Obrigada pela visita querida Gracita, fico feliz por te encontrar e pelas palavrasde incentivo e carinho que me deixas.

Um grande beijinho