vou semeando o canto
com plena alegria
de crer-me ainda jovem,
acariciada pela generosidade
do vento, que me põe a memória
em delírio
acalento com ansiedade
mais um dia
a mágica saudade,
com a obsessão da luz que me forja
os sonhos.
na avidez deste inverno
nada me dói mais
do que a dor que se dobra
no pensamento, e se torna
um inferno
a memória sobrevive
é meu perfume constante
embriaga-me perante
o imprevisível..
-.faz-me esquecer,
cabe a Deus esse saber.
natalia nuno
rosafogo
2 comentários:
Deslumbrante, fascinante de ler. O meu elogio. Cumprimentos poéticos
Obrigada Ricardo.
Bom domingo
saudações
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