ausência de palavras
traz-me inquietude
sinto-me enclausurada
e ninguém me entende
não há nada que mude
ou dê rumo a esta minha estrada
o que a gente sente nesta negra
bruma, neste instante
em que até a palavra anda distante.
nos olhos trago cores de inverno
no pensamento sonhos amontoados
na memória a nudez, o vazio
árvore sem vida de troncos queimados
no silêncio onde me refugio
borboleta sem asas...
natalia nuno
rosafogo
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